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LINGUAGEM SIMBÓLICA NO CÁLCULO LÓGICO BOOLEANO

ANTONIO, Daphne Martins Batista - email: pontoaton1z@gmail.com
Em 1847 com a publicação da obra Mathematical Analysis of Logic de George Boole e Formal Logic de De Morgan os rumos da lógica, até então basicamente a Lógica
Tradicional Aristotélica, foram ao encontro dos rumos tomados pela matemática, que por sua vez enfrentava o desenvolvimento da Álgebra e suas implicações na mesma. Na obra Mathematical Analysis of Logic Boole apresenta os princípios de sua teoria vindo a expô-los de forma estruturada em sua outra obra The Laws of Thought. Em sua primeira obra de 1847 o autor trata da lógica como estudo das leis do raciocínio, sendo o raciocínio matemático o objeto de entendimento. É a partir da consideração do emprego dos símbolos e de sua relação com o método empregado na análise que o autor passa a abordar sobre a Ciência da Magnitude como fruto do desenvolvimento da Álgebra Simbólica. Boole se refere aos processos empregados nesta análise como processos próprios do raciocínio, entendendo por isso a investigação da lógica, justamente a aplicação deste método mas não apenas a matemática, mas o cálculo da lógica se apresenta como as próprias leis do pensamento. Almeja-se alcançar um método que sua generalidade consiga interpretar operações arbitrárias do intelecto de forma análoga na lógica em seus teoremas gerais, e também aos da matemática. Sendo a matemática fruto do raciocínio e a própria lógica do intelecto humano, as descobertas matemáticas geram também consequências na lógica ambas fruto do método dedutivo do raciocínio. A lógica de Boole é proposta por ele como Ciência da Lógica, que esta deve se edificar junto às matemáticas, a partir do método pelo qual ela emprega os símbolos resulte no Cálculo Verdadeiro, chamado por Boole como Cálculo da Lógica, clamando pelo seu reconhecimento dentre as Análises Matemáticas em contraposição à Filosofia, não cabendo a essas áreas o mesmo objeto de estudo. A proposta ao redor dos símbolos feita pelo autor fundamenta as possibilidades de extrapolar o silogismo hipotético, algo que até então pela Lógica Tradicional não se inserir na dedução das proposições.

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